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08/09/2018 às 09h59m - Atualizado em 08/09/2018 às 19h49m

Pernambucana com doença rara cobra medicamento do governo

Adelaide Cabral Miranda é portadora da arterite de takayasu, doença que causa inflamação nos vasos sanguíneos, nas suas ramificações e nas artérias pulmonares

solidariedade

Aos 38 anos, a pernambucana Adelaide Cabral Miranda é portadora de uma doença rara que a impede de ter uma vida normal. Moradora na comunidade de Chão de Estrelas, na Zona Norte do Recife, Adelaide tem arterite de takayasu, uma doença rara que causa inflamação nos vasos sanguíneos, nas suas ramificações e nas artérias pulmonares.

Ela sofre com o problema desde os 10 anos, mas só descobriu em 2011, após uma tomografia. Aos 15 anos, ela já não conseguia fazer atividades simples. Adelaide chegou a se formar em psicologia, mas teve que se aposentar por invalidez por conta da doença.

Adelaide precisa de quatro ampolas de Remicade (cujo princípio ativo é infliximabe) por mês. O problema é que o cada ampola custa por volta de R$ 4,7 mil, totalizando um gasto de mensal de cerca de R$ 18,8. Em 2011, a pernambucana conseguiu uma liminar que garantia que o Estado fornecesse o medicamento.

Mas no dia 2 de julho deste ano, quando a mãe da jovem foi até a farmácia do Estado para retirar o medicamento, recebeu a informação de que o Remicade estava em falta. Sem o remédio, o estado de Adelaide se agravou. Amigos e parentes se mobilizaram nas redes sociais e criaram uma campanha para ajudar.

“É um descaso muito grande. O estado tinha que ter esse medicamento, pois corro risco de vida sem ele. Estou internada, cheia de sequelas, sem poder andar e enxergar direito e posso morrer a qualquer momento. Os médicos me informaram que é melhor que eu esteja no hospital porque corro mais riscos ficando em casa. O tempo está passando e eu não sei quanto consigo aguentar sem o remédio”, critica Adelaide.

Secretaria Estadual de Saúde se pronunciou por meio de uma nota 

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informa que não tem medido esforços para adquirir o medicamento da referida paciente. A SES realizou um processo de compra, contudo, o certame deu deserto, ou seja, nenhuma empresa apresentou proposta para fornecimento. Um novo processo de compra já está em andamento. É importante esclarecer que, mesmo sendo uma decisão judicial, é preciso seguir os trâmites legais para a compra do insumo. Ressalta-se também que o medicamento não faz parte da cesta do SUS.

Para ajudar

Caixa Econômica Federal
Agência: 1582
Op: 013
Conta: 00006690-7
Lucileide Cabral Miranda (mãe de Adelaide)
CPF: 651.057.887-53

Do Portal OP9

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