09/09/2024 às 18h44m - Atualizado em 09/09/2024 às 18h58m
Timbaúba vive dias de protestos de populares, servidores da Prefeitura e aposentados contra o prefeito Marinaldo Rosendo por conta de salários atrasados e cobrança por direitos
O atraso no pagamento dos salários não prejudica apenas os servidores ativos e inativos, mas também todo o comercio, pois o dinheiro deixa de circular.
O desfile cívico das escolas no Dia da Independência do Brasil, 7 de setembro, em Timbaúba, na Mata Norte de Pernambuco foi marcado por protestos de populares, servidores da Prefeitura e aposentados contra o prefeito Marinaldo Rosendo (PP), que concorre à reeleição, por conta dos atrasos salariais e cobranças pelos seus direitos.
Além de protestar contra os atrasos salariais, os manifestantes utilizaram cartazes para cobrar pelo repasse dos precatórios do FUNDEF, no qual o Governo Municipal já recebeu três parcelas que totalizam mais de R$ 31 milhões, pelo repasse do piso da enfermagem e criticando a baixa porcentagem da proposta de reajuste salarial de apenas 4%. Na ocasião, também houve critica pela falta de medicamentos nos postos de saúde.
Mais uma mobilização aconteceu nesta segunda-feira (9), e foi promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Timbaúba - Sintet. Associados, aposentados e simpatizantes do sindicato se reuniram na Praça João Pessoa e seguiram até em frente a Prefeitura. Na oportunidade, eles reivindicaram o pagamento dos salários dos servidores da educação em dia e a regularização dos consignados.
O atraso no pagamento dos salários não prejudica apenas os servidores ativos e inativos, mas também todo o comércio, pois o dinheiro deixa de circular, causando uma grande incerteza na economia da cidade.
O atraso de pagamento de salários não é uma novidade na atual gestão, já se tornou uma marca negativa. No ano passado chegou a ser ajuizada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) uma Ação Civil Pública (ACP Nº 0001077-32.2023.8.17.3480) requerendo em caráter liminar a regularização do pagamento dos salários dos servidores efetivos, contratados e comissionados, além dos aposentados.
Também foi requisitado pelo MPPE na época, que o gestor não atrasasse a remuneração do funcionalismo público municipal, que deverá ocorrer até o quinto dia do mês posterior ao referente ao pagamento.
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