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11/09/2018 às 08h01m - Atualizado em 11/09/2018 às 09h16m

Guaritas e portarias de unidades da Funase terão reforço de mais 186 policiais militares

Com o aumento, sistema socioeducativo de Pernambuco contará com apoio de 232 PMs. Melhoria de instalações também compõe plano de ampliação da segurança.

case-funase 

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) dará início, neste mês, a um plano permanente de reforço da segurança nas guaritas e portarias de suas unidades em todo o Estado. Após tratativas entre as secretarias de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) – à qual a fundação é ligada – e de Defesa Social (SDS), foi determinado o emprego de mais 186 integrantes da Guarda Patrimonial da Polícia Militar (PM) nas dependências do sistema socioeducativo, totalizando 232 agentes de segurança. Desses, 112 atuarão em unidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) e do Interior consideradas emergenciais pelo tamanho, localização ou complexidade do atendimento.

O reforço vai abranger todos os sete Centros de Atendimento Socioeducativo (Case) destinados ao público masculino – Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Timbaúba, Vitória de Santo Antão, Caruaru e Petrolina –, além das duas unidades integradas da Funase – Case/Cenip Garanhuns e Case/Cenip Arcoverde, que atendem socioeducandos nos regimes de internação e internação provisória. A lista ainda inclui o Case Santa Luzia, situado no Recife e com atendimento voltado a adolescentes e jovens do sexo feminino. O Case Cabo II, que terá 72 vagas para socioeducandos do sexo masculino e será inaugurado nos próximos dias, também contará com reforço de policiais militares.

Ainda serão beneficiados os Centros de Internação Provisória (Cenip) Recife e Caruaru, para socioeducandos, e o Cenip Santa Luzia (Recife), para socioeducandas. Finalizam a lista as Casas de Semiliberdade (Casem) Casa Amarela e Rosarinho (no Recife, para o público masculino), Santa Luzia (no Recife, para o feminino), Garanhuns e Petrolina (para o masculino). Vale destacar que os centros e casas mantidos pela Funase já contam, atualmente, com a presença de policiais militares em suas dependências, sendo o incremento no efetivo uma ação para ampliar a segurança e evitar eventos de crise. A indicação dos locais que receberão reforço foi feita com base em levantamentos de vulnerabilidades feitos pela Coordenadoria de Segurança da fundação. O quantitativo de apoio policial por unidade não é divulgado por questões de segurança.

Para o secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Cloves Benevides, a articulação desse reforço mostra o compromisso de Pernambuco com a manutenção da segurança e da paz social nas 22 unidades socioeducativas. "As necessidades impõem uma atuação integrada das secretarias e dos órgãos que compõem a administração pública, e tivemos êxito nesse conjunto de articulações. Foi um pleito trabalhado com estudo e planejamento e que, com certeza, vai ter reflexo no dia a dia das unidades da Funase”, avalia, destacando a parceria e o empenho dos representantes da SDS e da PM em atender as necessidades da SDSCJ e da Funase durante as tratativas.

No mesmo sentido, a presidente da Funase, Nadja Alencar, lembra que esse reforço se soma a uma série de ações que vêm sendo adotadas. “Estamos finalizando uma seleção simplificada para 496 agentes socioeducativos, o que, por si só, já vai aumentar muito a qualidade do nosso atendimento e nossa capacidade operacional. Neste ano, a Funase também foi incluída no Sistema Estadual de Inteligência de Segurança Pública. Agora, com o apoio da SDSCJ e da SDS, estamos reforçando a presença policial nas nossas unidades. A adoção dessas medidas é fundamental para a continuidade do trabalho da Funase na reinserção social de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas”, destaca.

MELHORIA DAS INSTALAÇÕES – Em paralelo ao reforço obtido junto à SDS, a Funase está investindo na melhoria das instalações para os policiais militares. Há duas semanas, teve início a construção de um novo alojamento para os PMs que atuam em plantões no Case Abreu e Lima. A iniciativa era um pleito antigo do efetivo, que estava instalado em contêiner anexo à unidade. A previsão é de que as obras durem três meses. “Estamos reunindo uma série de incentivos para equiparar as condições de trabalho dos policiais militares que atuam no sistema socioeducativo às do efetivo distribuído em outras instituições, como a do sistema prisional. Temos convicção de que os órgãos de segurança pública e a Funase podem trabalhar cada vez mais integrados”, afirma o coordenador de Segurança da Funase, coronel Jonas Barbosa.

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