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04/10/2022 às 03h35m - Atualizado em 04/10/2022 às 08h45m

Bloco de oposição de Timbaúba sai fortalecido das eleições 2022 e pode deixar gestor do município preocupado

Mesmo sem contar com a 'máquina administrativa' e campanha com multidões nas ruas, candidatos dos oposicionistas conseguiram votações próximas comparadas com as da situação.

timbauba

No último domingo (2), mais de 33 mil eleitores de Timbaúba, na Mata Norte de Pernambuco, exerceram um papel muito importante para a democracia. Através do voto, o cidadão foi escolher os seus representantes para os cargos de deputado federal, deputado estadual, senador, governador e presidente da República.

Havia uma grande expectativa do eleitorado para saber o desempenho dos candidatos apoiados pelo prefeito do município, Marinaldo Rosendo, vereadores e futuros postulantes a uma vaga de chefe do Poder Executivo e na Câmara de Vereadores de Timbaúba.

E analisando os números em relação aos cargos de governador e deputados federal e estadual, a oposição de Timbaúba foi a grande beneficiada deste pleito onde conseguiu sair fortalecida.

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Em relação aos candidatos a deputado federal apoiados diretamente e indiretamente pela situação, Lula da fonte (5.996), Lucas Ramos (2.154) e Túlio Gadelha (1.008) obtiveram um total de 9.158 votos. E os apoiados pela oposição, entre os principais candidatos estavam: Dr João Roberto (3.741), Iza Arruda (1.732), Milton Coelho (1.703) e Ossesio Silva (1.145) obtiveram juntos 8.321 votos. A diferença de apenas 837 votos.

Já para deputado estadual, Eriberto Filho foi apoiado pelo prefeito do município e por oito dos nove vereadores de situação e obteve 7.059 votos em Timbaúba. E Antônio Moraes, que conseguiu se reeleger para o seu sétimo mandato consecutivo, contou com total apoio dos quatro vereadores de oposição e conseguiu nas urnas 5.504 votos. A diferença entre os dois na cidade foi 1.555 votos.

Marília Arraes concorre a uma vaga de governadora do Estado de Pernambuco. E em Timbaúba conseguiu 11.823 votos. Os governadores apoiados pela oposição: Raquel Lyra (7.308), Danilo Cabral (3.207) e Miguel Coelho (1.357) juntos tiveram 11.872 votos, 49 a mais do que a candidata do Solidariedade apoiada pelo chefe do executivo timbaubense.

A expectativa era que os candidatos a deputados estadual e federal e governadora apoiados pelo gestor municipal obtivessem uma votação expressiva em Timbaúba, pois contava, como todos dizem no popular, com a "máquina na mão" (quando o político que concorre no pleito ou apoia outro exerce o atual mandato de chefe do Poder Executivo) e caminhadas, carreatas, motociatas, bicicletadas, comícios e rodas de conversas com grande presença de público. Ações de campanhas políticas que não se refletiram nas urnas. Os candidatos aos mesmos cargos da oposição sem ter essa mesma investida e campanha igualmente ativa conseguiram números bem próximos.

A votação nas eleições gerais dos candidatos apoiados pelo prefeito Marinaldo Rosendo vem caindo nos últimos anos. Em outras oportunidades conseguiu votações expressivas, por exemplo, para Raul Henry, em 2006, onde foram 10.247 votos.

Em 2010, apoiou Guilherme Uchoa, candidato a deputado estadual, e Ana Arraes, candidata a deputada federal, e obtiveram 12.061 e 16.185 votos, respectivamente.

E o próprio em 2014 quando foi eleito deputado federal e obteve 12.584 votos em Timbaúba. No mesmo ano, apoiou Guilherme Uchoa para deputado estadual que conseguiu 5.712 votos.

Já em 2018, quando concorreu a reeleição a deputado federal e foi derrotado nas urnas, obteve na cidade 7.302 votos. Já Clovis Paiva, o seu candidato a deputado estadual foi um fiasco nas urnas e teve apenas 1.733 votos.

Exceto o próprio quando foi candidato em 2014 e 2018, nas últimas três eleições não conseguiu transferir mais de 8 mil votos aos candidatos que apoiou, a exemplo de 2022 com Lula da Fonte (5.996) e Eriberto Filho (7.059).

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