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22/11/2018 às 10h33m - Atualizado em 22/11/2018 às 12h24m

Polícia Federal deflagra operação contra organização criminosa especializada em fraudar licitações públicas

O grupo pode ter gerado um prejuízo de R$ 20 milhões aos cofres.

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A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (22) a Operação Recidiva. O objetivo da ação é de desarticular uma organização criminosa responsável por fraudar, reiteradamente, licitações públicas em municípios de estados nordestinos. Segundo a polícia, a operação do esquema criminoso acontece na Paraíba, Ceará, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte.

A polícia informou que o grupo age com base no desvio de recursos públicos em favor próprio e de terceiros. A fraude também afetaria os fiscos federal e estadual.

A operação é realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU). Durante as investigações foi possível apurar que o esquema criminoso gerou prejuízo aos cofres públicos, só no período de 2015 a 2018, o prejuízo pode chegar na casa de vinte milhões de reais, relativos a fraudes na execução de obras de construção civil.

Ao todo, serão cumpridos 8 mandados de prisão temporária, 7 mandados de prisão preventiva, 27 de mandados de busca e apreensão e 17 mandados de sequestro de bens, expedidos pela 14ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Patos, nos municípios paraibanos de João Pessoa, Barra de Santa Rosa, Brejo do Cruz, Emas, Imaculada, Juru, Patos, São José do Bonfim, São Sebastião de Lagoa de Roça e Teixeira, além de Fortaleza e Quiterianópolis no estado do Ceará.

Além, a Justiça Federal em Patos determinou o sequestro de todos os bens móveis e imóveis dos envolvidos, até o montante total de dois milhões de trezentos mil reais visando ressarcir os danos ao erário público. Foram mobilizados para a operação cerca de 105 policiais federais e 14 auditores da CGU. Os investigados serão conduzidos à sede da Delegacia de Polícia Federal em Patos, onde serão interrogados.

Os crimes apurados na operação envolvem corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, fraude a licitação entre outros.

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