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08/12/2021 às 23h45m - Atualizado em 09/12/2021 às 07h30m

Homem mais alto do Brasil amputa perna em cirurgia com quase três horas de duração

Procedimento foi feito em um hospital na Paraíba. Cirurgia foi necessária por causa do diagnóstico de osteomielite, que impede Ninão de andar e ficar de pé.

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O homem mais alto do Brasil, Joelison Fernandes da Silva, que mede 2,37 metros, amputou a perna direita na noite da terça-feira (7). A cirurgia foi realizada no Hospital Antônio Targino, em Campina Grande, e durou cerca de três horas. De acordo com o cirurgião vascular Willamax Oliveira, ocorreu tudo bem no procedimento.

O procedimento foi necessário porque Ninão, como ele é conhecido, tem osteomielite - doença infecciosa que atinge os ossos – em estado avançado. A infecção foi diagnosticada há cerca de quatro anos, mas os sintomas surgiram há aproximadamente uma década.

A cirurgia representa alívio para Ninão, que vai deixar de sentir dores e terá as complicações de saúde reduzidas.

“Vai melhorar a questão de não sentir dor. Vai ter algumas dificuldades, mas em compensação, não vou estar sentindo dores. E isso é o mais importante”, explicou o gigante, como o paraibano também é conhecido.

Ninão ganhou prótese que vai ajudá-lo a voltar a andar

Para voltar andar e realizar outras atividades como trabalhar, Ninão vai precisar uma prótese. De acordo com ele, um morador de João Pessoa doou o equipamento (veja a explicação que ele deu no vídeo abaixo).

Os recursos, arrecadados em uma campanha realizada pela internet, serão utilizados por ele nos cuidados pós-cirúrgicos.

“Quero agradecer mais uma vez a todos que abraçaram essa causa pra tentar me ajudar de alguma forma. Minha palavra de hoje, pra todos vocês, é de muita gratidão”.

Desde que se locomove em uma cadeira de rodas, ele não consegue trabalhar, e lamenta pelas oportunidades perdidas. Antes da infecção, ele costumava fazer comerciais e era convidado para participar de eventos pelo país inteiro.

Atualmente, o paraibano mora com a esposa. A renda do casal corresponde a um salário mínimo, da aposentadoria que ele recebe desde 2012, e de alguns trabalhos de decoração que a companheira dele faz. As doações dos amigos também têm auxiliado.

G1 PB

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