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13/12/2018 às 10h48m - Atualizado em 13/12/2018 às 12h16m

Acusados de matar médico Artur Eugênio são condenados a 27 e 24 anos de prisão

Julgamento que culminou na condenação de Cláudio Amaro Gomes e Jailson Duarte da Silva durou três dias.

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As informações são do portal Rádio Jornal

O aniversário nessa quarta-feira (12) era do filho único da médica Carla Oliveira com o também médico Artur Eugênio Oliveira, assassinado em 2014, aos 35 anos. O garoto completou 6 anos, mas o presente chegou para toda a família. Depois de três dias de julgamento, o cardiologista Cláudio Amaro Gomes, 60, considerado o mandante do assassinato, foi condenado a 27 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado e consumado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Junto a ele também foi condenado a 24 anos de prisão (22 de reclusão, 2 anos de detenção e 280 dias de multa) Jailson Duarte da Silva, tido como o articulador das pessoas que executaram do médico. Responderá por homicídio duplamente qualificado, motivo torpe e recurso que impossibilitou defesa, concurso de pessoas, e dano qualificado.

A viúva de Artur, embora estivesse cansada de acompanhar as mais de 14 horas diárias em todas as fases das audiências, separou a manhã de ontem para estar ao lado do filho e comemorar seu aniversário. “ Passei um tempo com ele na escola, fizemos um lanche e cantamos parabéns com os coleguinhas. Ele estava bastante alegre e antes de vir para o tribunal deixou brincando com as primas ”, contou

DEPOIMENTO DE CARLA OLIVEIRA, VIÚVA DO MÉDICO ASSASSINADO

 

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Com o auditório do Fórum Desembargador Henrique Capitulino, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife, praticamente cheio de familiares, amigos e médicos, a terceira fase da sessão começou às 10 h38. Assim como nos outros dias, a sessão foi presidida pela juíza Inês Maria de Albuquerque Alves, da 1ª Varado Tribunal do Júri de Jaboatão dos Guararapes. Para essa fase, restava o debate entre acusação e defesa, e por m a sentença. Para cada uma das partes foi dado um espaço de duas horas e meia para apresentação das teses.

Seguindo o rito processual, a acusação deu início à audiência apresentando mais de seis vídeos de depoimentos prestados por médicos que conviveram com Artur e Cláudio. Nas falas, os profissionais destacaram a qualidade técnica de Artur, e seu destaque entre os demais. Em todas as falas, registraram a existência de atritos entre a vítima e o réu. Outros, pontuaram que a maioria das cirurgias presididas por Cláudio eram feitas por auxiliares dele, e o cardiologista “levava a fama ”. A função de auxiliar foi ocupada por Artur, por cerca de um ano. Em dois dos seis depoimentos foi falado que a primeira suspeita apontava para Cláudio, uma vez que, segundo as falas, era o que mais s e incomodava com a ascensão profissional de Artur. “Na hora que eu soube, já pensei que o doutor Cláudio estaria envolvido ”, destacou um dos que apareceram no vídeo.

Após um intervalo foi a vez da acusação, que foi mais técnica em sua argumentação. De início, o advogado de Jailson apresentou sua tese de que a única relação do réu com o crime seria trabalhar na firma e ter indicado Lyerson para um emprego no local. Para defesa de Cláudio, que dividiu o tempo de duas horas e meia com a de Jailson, seguiu a linha de que o médico tentou passar no depoimento prestado no segundo dia de audiência, onde aponta Cláudio Junior como articulador. Nas falas dos advogados, Cláudio estava sendo vítima de um erro que paga há quatro anos e meio - tempo em que está preso no Centro de Observação Criminológica e Triagem Everardo Luna (Cotel).

 

DEPOIMENTO DA SRa. MARIA AZEVEDO, MÃE DO MÉDICO ASSASSINADO

 

DEPOIMENTO DA SR ALVINO LUIZ PEREIRA, PAI DO MÉDICO ASSASSINADO

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