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01/02/2017 às 19h39m - Atualizado em 01/02/2017 às 20h16m

Moradores de São Vicente Férrer furtam dinheiro deixado por ladrões

Duas pessoas foram autuadas por furto depois de entrar em bancos explodidos por ladrões e pegar cédulas no chão

A desarticulação de uma grande quadrilha de assalto a banco que agia entre Pernambuco e Paraíba, não trouxe o esperado “alívio” para moradores do Agreste e Zona da Mata. Menos de 24 horas depois do anúncio da prisão de 16 pessoas, criminosos explodiram mais duas agências bancárias, em São Vicente Férrer, na Zona da Mata, usaram pessoas como escudo, atiraram pro alto e espalharam grampos pela PE-89. Mas deste vez nem todos os moradores ficaram aterrorizados. Alguns tentaram se aproveitar da situação e pegaram cédulas que ficaram pelo chão após a fuga dos bandidos. Duas pessoas acabaram autuadas por furto e uma terceira foi identificada.

O delegado responsável pelas investigações, Vinícius Notari, relata que recebeu informações sobre a ação de populares e localizou duas pessoas de posse do dinheiro furtado. “Recuperamos cerca de R$ 2 mil com elas, que foram autuadas e liberadas sob fiança, como caráter pedagógico. Uma outra pessoa fugiu para o Recife, mas já temos todas as informações para localizá-la”, declara.

O policial acredita que a quadrilha pode ter deixado as cédulas propositalmente, no intuito de conquistar o apoio da população ou até mesmo de prejudicar as investigações. “Além do furto, essas pessoas descaracterizam o local do crime”, observa, deixando clara sua preocupação que este tipo de comportamento se multiplique.

Reféns

A quadrilha era composta por seis a oito encapuzados, que chegaram à cidade por volta das 2h10 numa Toyota Hilux prata, entraram num posto de combustíveis e pegaram quatro pessoas (funcionários e clientes) como reféns para usar como escudo em caso de tiroteio. Depois, explodiram as agências do Banco do Brasil e do Bradesco e fugiram em direção a Natuba, na Paraíba, liberando os reféns no local.

Os dois policiais militares de plantão no município pediram reforços e a viatura de Timbaúba que se deslocou para o local teve os pneus furados por grampos que foram jogados na rodovia. O modo de operação é o mesmo da quadrilha desarticulada na Operação Sem Divisas, apresentada anteontem, que ainda tem pelo menos três integrantes foragidos.

Do JC Oline

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