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03/02/2024 às 09h59m - Atualizado em 03/02/2024 às 12h17m

Estado de Pernambuco encerrou 2023 com queda de 25% na geração de empregos

De acordo com números divulgados pelo Ministério do Trabalho, em 2023, primeiro ano da governadora Raquel Lyra, teve 51.541 empregos gerados contra 68.912 em 2022, último ano de Paulo Câmara.

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Enquanto o prefeito do Recife, João Campos (PSB), comemorou o fato de a capital pernambucana ter encerrando 2023 tendo gerado mais de 40% dos empregos formais de Pernambuco - atingindo inclusive a segunda melhor posição no Nordeste - o Estado de Pernambuco encerrou 2023 com queda de 25% na geração de empregos.

Na divisão por municípios, Recife foi a cidade que mais gerou oportunidades de emprego formal no estado em 2023. O saldo foi de 21.124 vagas com carteira assinada na capital do estado. Na sequência aparecem Caruaru (3.230), Ipojuca (2.642), Jaboatão dos Guararapes (2.194) e Petrolina (1.911).

De acordo com os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (30), pelo Ministério do Trabalho, o ano passado, primeiro da governadora Raquel Lyra, teve 51.541 empregos gerados contra 68.912 em 2022, último ano de Paulo Câmara e ano de eleições nacionais e estaduais.

O resultado de dezembro de 2023 contribuiu para essa queda com 8635 desligamentos a mais do que admissões.

Sazonalidade em dezembro

Em dezembro, mês que sazonalmente é de mais demissões do que contratações, houve 39,3 mil admissões e 47,9 mil desligamentos em Pernambuco, um saldo negativo de 8.635 vagas.

Pernambuco termina 2023 com saldo de 51,5 mil empregos formais

Pernambuco terminou o ano de 2023 com um saldo de 51.541 mil empregos com carteira assinada. Ao longo dos 12 meses, foram 587,8 mil admissões e 536,2 mil desligamentos.

O saldo do estado foi o terceiro maior da região Nordeste. O resultado foi positivo nos cinco setores da economia pernambucana avaliados pelo Novo Caged. O ciclo anual fechou com 30.9 mil vagas no setor de Serviços, 12,5 mil no Comércio, 4.811 na Indústria, 2.058 na Construção e 1.182 na Agropecuária.

EMPREGOS NACIONAIS AQUÉM DA META

O Ministério do Emprego e Trabalho divulgou que foram criados quase 1,5 milhão de empregos com carteira assinada em 2023, número abaixo da meta de 2 milhões estabelecida por Lula para o ano. O resultado representa uma queda de 35% em relação a 2022, segundo o Caged.

De janeiro a novembro, o saldo entre admissões e desligamentos foi de 1,9 milhão. Mas dezembro, mês que tem registrado quedas desde a criação do Novo Caged, em 2020, amargou o 2º pior resultado da curta série histórica do indicador: 430 mil empregos a menos, o que puxou o índice final para baixo.

Blog do Jamildo Melo

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