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09/02/2021 às 07h03m - Atualizado em 09/02/2021 às 08h37m

Conselho Regional de Enfermagem instaura processo administrativo para investigar morte de enfermeira no Recife

A enfermeira morreu após tomar um medicamento na veia. Segundo a família, ela recebeu por engano uma dose de noradrenalina

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O Conselho Regional de Enfermagem ainda não foi procurado oficialmente à respeito da morte da enfermeira, que trabalhava no Hospital dos Servidores de Pernambuco (HSP), e morreu após tomar um medicamento na veia, mas lamentou o ocorrido e informou que instaurou um processo administrativo para investigar o caso.

Segundo a família, em vez do medicamento, Adriana Frade, de 24 anos, recebeu por engano uma dose de noradrenalina. Imediatamente ela passou mal, teve uma parada cardíaca e foi encaminhada para a UTI, mas não resistiu. 

De acordo com a entidade, vários fatores podem ter contribuído para o ocorrido.

A presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Pernambuco, Ludmila Outtes, chamou a atenção para a sobrecarga de trabalhos dos profissionais. 

O corpo da enfermeira foi liberado do Instituto de Medicina Legal (IML) com um laudo provisório que deu a causa da morte como indeterminada. O enterro de Adriana Frade aconteceu nesta sexta-feira (05), no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife.

Nota do Hospital dos Servidores do Estado

Em nota, o Hospital dos Servidores do Estado informou que adotou todos os procedimentos possíveis para salvar a vida da profissional e que vai apurar os fatos e as circunstâncias da morte.

Relembre o caso

A morte da profissional de saúde, Adriana Frade, de 24 anos, aconteceu na última quinta-feira (04). Ela era recém-formada pela Universidade de Pernambuco (UPE) e estava na unidade de saúde há cerca de um mês, conforme apurou a repórter do Jornal do Commercio, Amanda Rainheri. 

A irmã da vítima afirmou que Adriana teria feito o pedido para que um técnico em enfermagem pudesse aplicar Buscopan endovenoso para aliviar sintomas de cólica menstrual que ela estava tendo.

"Segundo o que o médico nos falou, na hora ela pediu para que o técnico parasse, porque não estava se sentindo bem, mas ele já havia injetado tudo praticamente. Ela disse que estava com coração acelerado e logo em seguida começou a convulsionar", relatou a irmã da vítima em contato com o Jornal do Commercio.

TV Jornal

 

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