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10/02/2020 às 06h33m

Ex-capitão do Bope, suspeito por assassinato da vereadora Marielle Franco no Rio de Janeiro, é morto pela polícia na Bahia

Apontado como chefe de um grupo de matadores de aluguel, ex-policial militar envolvido com a milícia do Rio teve familiares no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj

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O ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega foi morto na manhã deste domingo durante uma troca de tiros com policiais de Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Bahia, com apoio do setor de inteligência da Polícia Civil do Rio. Apontado como autor de diversos homicídios, o ex-militar era um dos criminosos mais procurados do Rio de Janeiro, inclusive com alerta vermelho da Interpol. O ex-policial militar foi localizado numa área rural do estado da Bahia, no município de Esplanada. A ação teve apoio da Secretaria de Estado de Segurança da Bahia. No início deste mês, a Policia Civil fez uma operaçao na Costa do Sauípe para prendê-lo, mas não o encontrou. Na ocasião, Adriano deixou para trás uma identidade falsa.

rio_de_janeiro-vereadora_marielle_francoHá cerca de um ano, capitão Adriano vinha sendo investigado e monitorado pela inteligência da Secretaria de Polícia Civil, que conseguiu chegar ao paradeiro dele na Bahia. Com apoio operacional do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar da Bahia, foi realizada uma ação com o uso de helicóptero. Segundo a polícia, Adriano era acusado de ser o chefe de um grupo criminoso formado por matadores de aluguel, que ficou conhecido como Escritório do Crime — investigado por suspeita de envolvimento nas mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes. Ele era réu na Operação Intocáveis do Ministério Público do Rio (MP-RJ), que apura a milícia de Rio das Pedras.

Segundo a Secretaria de Segurança da Bahia, Adriano Nóbrega estava num sítio pertencente a um politico, cujo o nome não foi revelado pelas autoridades, escondido na casa com quatro armas: dois pistolas e duas espingardas. Ao ser surpreendido pela polícia, ele atirou com uma pistalo Glock, calibre 9mm. Agentes que participaram da operação contaram ao GLOBO que houve intensa troca de tiros e que o ex-militar chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

O GLOBO

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