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16/05/2020 às 12h19m - Atualizado em 16/05/2020 às 13h45m

Operação no Rio de Janeiro prende empresário e ex-deputado suspeitos de desvio e superfaturamento na área da saúde

A operação visa desmantelar uma organização criminosa acusada de desviar R$ 3.9 milhões dos cofres públicos em compras superfaturadas na área de saúde.

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Em mais uma etapa da Lava-Jato, a Operação Favorito prendeu o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) Paulo Melo e o empresário Mário Peixoto na manhã desta quinta-feira (14). A operação visa desmantelar uma organização criminosa acusada de desviar R$ 3.9 milhões dos cofres públicos em compras superfaturadas na área de saúde.

A operação foi feita em uma ação conjunta da Polícia Federal e dos Ministérios Públicos Federal e do estado.

Mário Peixoto foi preso em Angra dos Reis, na Costa Verde. Ele é dono de empresas que têm contratos com as gestões de Sérgio Cabral e Wilson Witzel e também é fornecedor do governo federal.

A operação envolve duas investigações diferentes, uma do MP estadual e outra do Ministério Público Federal (MPF), que têm alvos em comum, sendo uma pessoa física e duas pessoas jurídicas, segundo informou a PF.

O nome da operação tem relação com o número de contratos e o tempo de relacionamento do empresário com a administração pública, ou seja, vários anos sendo o “favorito”.

Ele tem contratos atuais com o governo fluminense, inclusive para fornecimento aos hospitais de campanha montados para receber pacientes com Covid-19. Ao todo, o estado já registrou até ontem 2.050 mortes e 18.728 casos em virtude do novo coronavírus.

Segundo o site G1, Peixoto e Melo já foram sócios e acabaram presos porque surgiram indícios de que o grupo do empresário estava interessado em negócios em hospitais de campanha.

No âmbito da apuração do MP estadual, foram expedidos cinco mandados de prisão e 25 de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Criminal de Duque de Caxias. De acordo com o MP estadual, a organização criminosa praticou o crime de peculato, ao desviar os R$ 3,95 milhões.

Os valores foram repassados a uma organização social (OS) pela Secretaria estadual de Saúde, para a administração de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O desvio do dinheiro foi feito por meio de pagamentos superfaturados a uma empresa responsável pelo fornecimento de alimentação às unidades de saúde.

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