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20/05/2020 às 11h51m - Atualizado em 20/05/2020 às 12h11m

Segundo suspeito de matar defensor público aposentado Levi Borges é preso no Cabo de Santo Agostinho

Levi Borges de Lima, 72 anos, foi morto na entrada de um condomínio na Praia do Paiva no início de abril deste ano.

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Policiais Civis da Divisão de Homicídios Metropolitana Sul, coordenados pelo delegado Cláudio Neto, cumpriram um mandado de prisão temporária conmtra um adolescente suspeito de ter participado do latrocínio do defensor público Levi Borges de Lima, 72 anos, morto na entrada de um condomínio na Praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, no início de abril deste ano. O mandado foi expedido pela vara criminal do município. Outro menor já havia sido apreendido em abril, dois dias após o crime. Um adolescente de 17 anos, suspeito de ter efetuado os disparos.

De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, a prisão temporária foi representada na última sexta-feira (15) e no sábado (16) o suspeito foi localizado e preso. "Ao interrogarmos o menor, ele nos apresentou muitos nomes, o que demandou todos esses 30 dias para que pudéssemos identificar o outro criminoso. Mas com o resultado das investigações, nós conseguimos comprovar que o outro autor seria o irmão por parte de pai desse menor", comentou o delegado Claudio Neto, gestor da Divisão de Homicídios Metropolitana Sul.

O advogado Levi Borges Lima, 72 anos, foi morto a tiros, no dia 9 de abril, em frente a um condomínio na Praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho. A vítima ia visitar a filha, a juíza Andréa Rose Borges Cartaxo, que mora no condomínio. O advogado era casado com a também juíza Mariza Borges. Levi era defensor público aposentado da Paraíba.

Segundo o delegado, a motivação do crime não tem relação com os cargos ocupados pelos parentes e pela própria vítima, suspeita inicial da polícia. "Durante as investigações surgiram muitas hipóteses da motivação do crime. Inicialmente, suspeitou-se que poderia ter relação com a profissão exercida pelos familiares. Mas com o resultado das investigações, nós conseguimos comprovar que a motivação foi latrocínio", afirmou o delegado.

As câmeras do condomínio mostraram que o advogado chegou ao local no próprio carro, ao lado da esposa, quando foi rendido com uma arma na cabeça. Ele abriu a porta e desceu do veículo. Nesse momento, o assassino atirou e ele caiu em frente ao portão de visitantes. O criminoso ainda tentou entrar no veículo, mas percebeu que havia outra pessoa dentro do carro, voltou e disparou duas vezes no advogado, que tinha acabado de levantar do chão. Em seguida, entrou em um carro branco onde havia uma segunda pessoa esperando por ele.

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