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08/10/2020 às 01h10m - Atualizado em 08/10/2020 às 10h54m

Juíza Eleitoral relata agressões e mortes em Pedras de Fogo e pede tropas federais para as eleições

Para justificar o pedido, a magistrada recordou acontecimentos registrados nas disputas políticas na cidade. Citou inclusive os assassinatos de Manoel Mattos, em 2009, e de Adson Mattos, neste ano.

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O acirramento da disputa pela prefeitura de Pedras de Fogo, com ameaças e agressões levou a juíza da 44ª Zona Eleitoral, Higyna Josita Simões, a pedir tropas federais para reforçar a segurança do município. O ofício foi encaminhado ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, desembargador José Ricardo Porto.

A justificativa do pedido é o clima de insegurança e “terror” que permeia o dia-a-dia do município, “a exemplo de assassinato, ameaças, compras de votos e agressão a eleitores por parte de agentes políticos”, diz o ofício.

A juíza cita o assassinato de Manoel Matos (PT), que ocorreu em 2009, de Adson Matos este ano, morto a tiros. No ofício, a juíza ainda cita que a Polícia Militar tem um número limitado de integrantes, o que dificulta o cumprimento de atos da Justiça Eleitoral.

A magistrada ainda cita que o município não tem delegacia aberta nos fins de semana, período onde ocorrem mais atritos, e que as ocorrência precisam ser encaminhadas para Alhanda, a 30 km de distância.

Disputam as eleições três candidatos, mas dois deles Manoel Júnior (Solidariedade) e Lucas Romão (Cidadania), têm polarizado a campanha eleitoral nas ruas com clima constante de tensão e até brigas. Leonardo Barros (PDT) também está na disputa.

Além dos atritos com candidatos, a juíza ainda alega que há consumo exacerbado de bebida alcóolica nos atos eleitorais, prática de infrações de trânsito, aglomerações e realização de eventos em descompasso com as determinações da justiça eleitoral.

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