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15/10/2020 às 08h43m

Plano nacional de vacinação contra a Covid-19 deve ser anunciado em novembro, diz secretário de Saúde de Pernambuco

'A expectativa é que o Butantan já forneça cerca de 46 milhões de doses da vacina contra covid-19 ainda em dezembro', informou André Longo

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Em coletiva de imprensa transmitida nesta quarta-feira (14), o secretário estadual de saúde, André Longo, disse que participou de uma reunião que envolveu o Ministério da Saúde e outras entidades que discutiam sobre o planejamento para aquisição e distribuição do imunizante contra o novo coronavírus no Brasil. O plano nacional de vacinação deverá ser divulgado em novembro pelo Ministério da Saúde, os grupos de risco deverão ser priorizados e serão os primeiros a receberem a dose do imunizante.
 
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan, principais entidades brasileiras à frente das parcerias científicas para desenvolvimento da vacina contra a Covid-19, detalharam, durante o encontro online com o órgão federal, as estratégias para produção do imunizante. "O que nos foi colocado durante a reunião é que o Ministério trabalha, atualmente, com os planos da Fiocruz e do Butantan, as duas iniciativas consideradas mais promissoras.
 
A expectativa é que o Butantan já forneça cerca de 46 milhões de doses da vacina ainda em dezembro. Já a perspectiva da Fiocruz é fornecer cerca de 100 milhões de doses ao longo do primeiro semestre de 2021. Vale ressaltar que todos os estudos passarão, ainda, pelo processo de registro e segurança necessários na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). São notícias promissoras que acompanharemos, através do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), ao longo das próximas semanas", pontuou o secretário de Saúde de Pernambuco.
 
André Longo, fez a análise epidemiológica da última semana, destacando um leve aumento de 2% nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na comparação de 15 dias, ainda dentro de um nível de estabilidade, os indicadores estão abaixo do observado antes da fase de aceleração da pandemia, no final de março. A taxa de mortalidade atingiu o patamar de menos de uma morte por 100 mil habitantes, de forma sustentada desde o mês de agosto.
 
 

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