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20/10/2021 às 21h45m - Atualizado em 21/10/2021 às 00h36m

Secretaria de Defesa Social de Pernambuco gasta milhões com aluguéis de delegacias

O gasto público com pagamento de aluguel de prédios para abrigar delegacias da Polícia Civil de Pernambuco vem onerando o cofre estadual pago com a contribuição pública.

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O gasto público com pagamento de aluguel de prédios para abrigar delegacias da Polícia Civil de Pernambuco vem onerando o cofre estadual pago com a contribuição pública. A promessa da Secretaria de Defesa Social, no fim de 2018, era de reduzir em R$ 1 milhão os custos. De acordo com dados da Lei de Acesso à Informação, são custeados pouco mais de R$ 349 mil por mês, ou seja, cerca de R$ 4,19 milhões por ano com os contratos sem contar eventuais aumentos. De acordo com a Polícia Civil são 94 contratos em vigência. Em 2019 eram 111 e um investimento mensal de R$ 411 mil (cerca de R$ 4,93 milhões por ano) nas contas públicas.

Números que demonstram que é possível diminuir os custos com aluguéis de espaços que nem sempre são indicados para o funcionamento de delegacias, como denunciam o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) e a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Pernambuco (Adeppe). 

Para se ter uma ideia, o aluguel mensal do espaço onde funciona o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no bairro de Afogados, Zona Oeste do Recife, custa atualmente R$ 117.234,46. Significa que, por ano, a Polícia Civil paga mais de R$ 1,4 milhão apenas com esse imóvel.

Em nota a A PCPE disse que economizou em 2021 o total de R$ 1,68 milhão porque antes gastava R$ 6,5 milhões por ano com aluguéis e atualmente aplica cerca de R$ 393 mil mensais. Ainda segundo a corporação, desde 2018 mais de 20 delegacias foram transferidas para imóveis que pertencem ao Estado ou adquiridos por meio de parcerias para diminuir os custos.

CBN Recife

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