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30/10/2017 às 10h13m - Atualizado em 01/11/2017 às 10h05m

Vídeo: Em entrevista exclusiva ao Timbaúba Agora, Dr. João Elias fala sobre organizações criminosas em Timbaúba e denúncias oferecidas pelo MPPE ao Poder Judiciário

O Ministério Publico de Pernambuco denunciou 52 pessoas à Justiça, duas ainda estão foragidas. A maioria das capturas ocorreu durante a Operação Novo Tempo.

Outras informações sobre Timbaúba clique no link: https://goo.gl/eFVsEf 

De posse de relatórios de investigações policiais, o Ministério Publico de Pernambuco (MPPE) denunciou 52 pessoas à Justiça como integrantes de três organizações criminosas que têm suas bases no município de Timbaúba, mas com ramificações em outras cidades da Mata Norte e na Região Metropolitana do Recife. As quadrilhas são responsáveis por homicídios, ameaças, extorsões, roubos, furtos, tráfico de drogas e porte e comércio ilegal de armas e munições.

O MPPE pediu a prisão preventiva de todos os envolvidos e apenas duas pessoas ainda se encontram foragidas. As demais já se encontram recolhidas em presídios para responderem aos processos. A maioria das capturas ocorreu durante a Operação Novo Tempo, uma força-tarefa das polícias Militar e Civil que cumpriram os mandados de prisão e de busca e apreensão. Coube ao MPPE desencadear seis ações (três contra adultos e três em favor de adolescentes), entre 24 de setembro e 10 de outubro, com o objetivo de reprimir as organizações criminosas.

Agora começa uma nova fase, que a persecução penal pelo delito de “Organização Criminosa” e a apuração de cada um dos crimes já consumados pelas quadrilhas. “O nível de organização desses grupos e a velocidade com que conquistam terreno deixa claro que o crime se desenvolve bem mais rápido que a capacidade de combatê-lo”, comenta o promotor de Justiça João Elias da Silva Filho, que atua em Timbaúba.

O promotor frisa que cada integrante tinha um papel bastante definido dentro das organizações criminosas, com comandantes, gerenciadores locais e executores. Outro ponto marcante era a violência com que as quadrilhas agiam, o que trouxe terror para as comunidades afetadas.

Segundo Silva Filho, o combate às ações criminosas demandaram ações de inteligência muito complexas para identificar e desbaratar as quadrilhas. Uma das quadrilhas possuía 19 integrantes, outra formada por nove e a última contava com 24 pessoas. Entre os denunciados, sete são mulheres, sendo uma com menos de 18 anos, e oito rapazes adolescentes.

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