05/12/2014 às 20h42m - Atualizado em 05/12/2014 às 22h33m
Cruangi: surge uma esperança concreta
A real intensão é de se agregar soluções através de políticas públicas às privadas para que a reativação chegue o mais rápido possível.
A Usina Cruangi foi um dos ícones da indústria açucareira de Pernambuco e um dos grandes exportadores para a América. E em 2011, foi a segunda mais rentável usina de açúcar do Nordeste Brasileiro. Para termos a noção de sua imponência, a notícia negativa de seu fechamento em 2012, foi abordada internacionalmente no jornal “Brazilian Times”. No mesmo ano, o Governador Eduardo Campos reuniu-se com a Associação dos Cortadores de Cana para apresentar um projeto de reativação da Cruangi (Timbaúba) e Pumaty (Palmares).
Diante de tal situação ocorreu hoje, no escritório da Usina Cruangi, uma reunião com o Secretário Estadual de Agricultura Aldo Santos, os prefeitos Junior Rodrigues (Timbaúba), Gileninho (Ferreiros), Paquinha (Macaparana), Kaká (Aliança) e Paulo Tadeu (Vicência), Deputados Aluísio Lessa e Antônio Moraes, Vereadores de Timbaúba e o Secretário de Comércio, Agricultura e Pecuária do município Carlos Menezes, além de líderes e presidentes de sindicatos de Aliança e Carpina.
O diferencial desta reunião se deu à experiência realizada na usina de Pumaty. O presidente da AFCP, Alexandre de Andrade Lima, narrou a solução encontrada para evitar o prejuízo do excedente de 700 mil toneladas de cana dos produtores independentes da Mata Sul. A administração da unidade será compartilhada pelos produtores de cana, através da Cooperativa dos Produtores de Cana (AgroCAn) que está viabilizando a antecipação de financiamento junto às instituições financeiras para iniciar a moagem. O que está reagindo de forma positiva com produção crescente.
Com os novos modelos de gestão, todos os representantes de eixos diferentes declararam seu apoio dentro de cada possibilidade para reverter a situação atual, renovando a esperança para Timbaúba e região. A real intensão é de se agregar soluções através de políticas públicas às privadas para que a reativação chegue o mais rápido possível.
O encontro foi finalizado com um passeio pelas estruturas da usina, e avaliação do maquinário.
Texto e fotos: Bell Nunes
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