22/01/2021 às 10h42m - Atualizado em 22/01/2021 às 15h24m
Conselho Federal de Medicina mantém cassação do diploma do médico Cláudio Amaro, condenado pela morte de Artur Eugênio
O cardiologista, que atuava em hospitais do Recife, está preso desde 2014 pelo assassinato do colega de profissão, Artur Eugênio de Azevedo
O Conselho Federal de Medicina (CFM) manteve, por unanimidade, a cassação do direito de exercer a profissão de Cláudio Amaro Gomes, 63 anos. A decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira (21), em julgamento por videoconferência. O famoso cardiologista, que atuava em hospitais do Recife, está preso desde 2014 pelo assassinato do colega de profissão, Artur Eugênio de Azevedo, 35 anos.
O assassinato, que chocou o Estado naquele ano, foi motivado, segundo as investigações, por desavenças entre Cláudio e a vítima. Amaro teria sido o mandante o crime, que contou ainda com a participação do filho, Cláudio Amaro Gomes Filho, e mais três executores (um faleceu numa troca de tiros com a polícia) todos estão condenados.
Em abril de 2018, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (Cremepe), também por decisão unânime, já havia cassado o registro profissional de Cláudio Amaro, mas a defesa dele recorreu da decisão. Agora, o resultado final manteve a cassação
Também em 2018, o agora ex-cardiologista foi condenado na Justiça pelo homicídio. A pena foi de 27 anos de prisão, que está sendo cumprida no Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima A defesa dele está recorrendo em segunda instância, mas o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) ainda não tomou uma decisão Claudio Amaro nunca assumiu o crime.
JC Online