15/04/2022 às 08h42m - Atualizado em 15/04/2022 às 09h10m
Grávida assassinada na frente da filha em Olinda faria exame para descobrir sexo do bebê no dia do crime
Crime aconteceu no apartamento onde Kariny tinha 22 anos morava com o companheiro e as duas filhas. Menina de 3 anos presenciou tudo.
Um parente de Kariny Tavares Vicente da Silva, grávida de cinco meses assassinada na frente da filha de 3 anos em Olinda, no Grande Recife, afirmou que ela faria o exame para descobrir o sexo do bebê na quarta-feira (13), dia em que ocorreu o crime. A mulher, que tinha 22 anos e era dona de casa, foi morta a tiros no apartamento em que morava com o marido e as filhas de 2 e 3 anos.
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O enterro foi marcado para a tarde desta quinta (14), no Cemitério de Guadalupe, em Olinda. Amigos e familiares da dona de casa estiveram no Instituto de Medicina Legal (IML) para fazer a liberação do corpo. Com medo, ninguém quis conceder entrevista.
Por telefone, um parente de Kariny que preferiu não ser identificado disse ao g1 que não tem ideia do que pode ter motivado o crime e que a mulher não tinha problemas com os pais das filhas e nem com o atual companheiro, com quem esperava um filho.
As investigações do caso foram iniciadas pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). A princípio, para a Polícia Civil, não há indícios de que se trate de um crime de feminicídio, configurado quando a mulher é morta por uma questão de gênero.
De acordo com o delegado Victor Leite, um homem chegou em uma moto, arrombou a porta do apartamento e entrou na residência já atirando em Kariny, que estava sozinha em casa com a filha de 3 anos. O crime aconteceu por volta do meio-dia de quarta
No local do crime, testemunhas disseram para os policiais do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), responsável pelo policiamento na área, que o autor do crime, quando chegou ao local, estava na moto e com uma mochila verde usada por entregadores de transporte por aplicativo.