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15/06/2017 às 07h55m - Atualizado em 15/06/2017 às 11h16m

Com filho no colo, mulher é expulsa de Câmara Municipal no Rio Grande do Norte; veja vídeo

A pedido de vereadora, mulher foi arrastada para fora da Casa por guardas municipais. Confusão teria começado com troca de insultos entre as duas.

Uma mulher com um bebê no colo foi retirada à força da Câmara Municipal de Guamaré, Rio Grande do Norte, durante a sessão de terça-feira (13) — veja no vídeo acima. Segundo a assessoria da Casa, a cidadã foi expulsa porque teria afrontado uma vereadora, que pediu à Guarda Municipal para retirá-la da sala, e que ela teria sido removida sem excesso e sem agressão.

Segundo a mulher expulsa, tudo começou com uma discussão entre ela e um conhecido. “Estava conversando com minha amiga quando ele me mandou parar de falar merda. Eu disse que não falava merda, falava palavras. Ela me escutou lá de onde ela estava e me mandou calar a boca, que se eu não calasse a minha boca, ia me botar pra fora", relatou.

Foi então que, segundo a cidadã, começaram os insultos. "Me chamou de vagabunda. Eu disse a ela que vagabunda era ela, me sentei, fui dar de mamar ao meu filho. Ela não respeitou meu filho, mandou os guardas me botarem pra fora, saíram me arrastando”, disse.

Guardas afastados

Na manhã desta quarta-feira (14), a Prefeitura de Guamaré determinou a abertura de uma sindicância para investigar o caso. Seis guardas municipais foram afastados, assim como o comandante e o subcomandante da Guarda. A Prefeitura também pediu à Câmara Municipal a ata e as gravações de áudio e vídeo da sessão de ontem.

À imprensa, o prefeito de Guamaré, Hélio Willamy de Miranda (PMDB), lamentou o episódio. “Já determinei a instauração de processo administrativo e o afastamento dos guardas municipais envolvidos, para que sejam preservados os servidores públicos e a instituição, sendo garantidos todos os princípios constitucionais”, declarou Hélio de Mundinho.

Por meio da assessoria de imprensa, a Prefeitura informou também que notificou o Conselho Tutelar — já que uma criança foi envolvida no caso —, vai encaminhar o caso ao Ministério Público Estadual “para que adote as medidas cabíveis” e determinou que as secretarias de Saúde e Assistência Social ofereçam “amparo legal e necessário aos envolvidos, observando as políticas públicas dispostas à população”.

Com informações do G1 RN

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