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23/10/2019 às 13h06m - Atualizado em 23/10/2019 às 16h57m

Voluntários precisam de doações para combater avanço do óleo no litoral de Pernambuco

Segundo voluntária Bárbara Lima, está faltando os materiais necessários para que os voluntários possam ajudar

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Desde o início do aparecimento das manchas de óleo no litoral pernambucano, da semana passada até o momento, já foram recolhidas 489 toneladas do produto. Todo o material está sendo encaminhado para o Centro de Tratamento de Resíduos, em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. A maior parte desse material tem sido recolhida por voluntários, que estão enfrentando dificuldades para obter os equipamentos necessários. A integrante do Movimento Pernambuco Sem Lixo, Bárbara Lima conta quais são os principais materiais que os voluntários estão precisando para recolher o óleo. 

“Sacos de lixo, pois as sacolas de plásticos não estão dando conta, além dos baldes que também não estão funcionando. Estamos precisando urgente de escovas de náilon, luvas longas para as pessoas se protegerem, máscaras com filtros, pois as sem filtros não estão funcionando. Também estamos precisando de galochas, de óculos com vedação, peneiras de construção, algum tipo de rede que não tenha furos tão grande, algo mais parecido com um mosquiteiro. As necessidades estão mudando e a gente não pode se basear no que foi dito no começo da semana”, cobrou. 

Segundo ela, o Movimento Pernambuco Sem Lixo se comunica através do Instagram @pesemlixo, e os pontos de coletas são no Cat Ambiental, em Boa Viagem, na Praça do Arsenal, onde sai um ônibus todos os dias, e também no bairro do Rosarinho. Bárbara também alerta para aqueles que querem ser voluntários. 

“A gente indica que precisamos de voluntários no locais com equipamentos de segurança. Através do nosso instagram @pesemlixo, estamos atualizando que quem não tiver esses equipamentos, infelizmente não vai poder participar, porque é preciso prezar pela segurança e saúde das pessoas. Então quem não tiver, pode ajudar de outras formas, entregando comida para os trabalhadores, que estão trabalhando incansavelmente há 15 dias. Também precisamos que as pessoas divulguem bastante para pressionar o governo para que mandem mais trabalhadores especializados”, afirmou Bárbara.

Da Rádio Jornal

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