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27/11/2017 às 10h21m - Atualizado em 27/11/2017 às 16h11m

Moradora de Aliança morta em acidente estava grávida de três meses e deixa filha de três anos

A aliancense Roseana trabalhava como babá há mais de um ano para a família da servidora do Poder Judiciário, Maria Emília Guimarães, também morta no acidente. Ela era folguista.

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O acidente de trânsito fatal registrado na noite deste domingo, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, matou duas mães e destroçou suas famílias. Além da servidora do Poder Judiciário Maria Emília Guimarães, de 39 anos, a babá Roseana Maria de Brito Souza, de 23 anos, natural de Aliança, na Mata Norte, também não resistiu aos ferimentos causados pelo acidente, que deixou ainda feridos o esposo e os dois filhos de Maria Emília.

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A babá, Roseana, estava grávida, com cerca de três meses de gestação e deixa uma filha, de três anos. "Ela era uma pessoa maravilhosa, trabalhadora, amava muito a filha, fazia de tudo para sua família", disse esta manhã a amiga e comadre da vítima, Priscila Adriana Vital da Silva, de 22 anos.

De acordo com Priscila, Roseana trabalhava para a família há mais de um ano como folguista, apenas nos finais de semana, de 15 em 15 dias em durante a semana, cuidava da filha.  As amigas se conheceram há cerca de oito anos, quando estudaram juntas no distrito de Caueiras, em Aliança. Roseana era madrinha do filho de Priscila, de dois anos de idade. "Foi minha mãe que arrumou esse trabalho pra ela", completou a amiga. Ainda não há informações sobre sepultamento da vítima. De acordo com Priscila, familiares foram ao Recife para fazer o reconhecimento do corpo de Roseana.

Em depoimento prestado na Terceira Delegacia de Plantão da capital, no bairro de Santo Amaro, o estudante de Engenharia João Victor Ribeiro de Oliveira, de 26 anos, envolvido no acidente que matou duas mulheres e deixou pai e dois filhos feridos, disse ser dependente químico e não lembrar do que aconteceu. As informações foram repassadas na manhã desta segunda-feira pelo delegado Ricardo Silveira. Segundo o delegado, João Victor disse recordar apenas ter pego o carro do pai sem seu conhecimento.

O motorista passou a noite sob poder da polícia e , esta manhã,  comparecerá à audiência de custódia. O teste de alcoolemia apontou que o universitário tinha três vezes mais álcool no sangue do que o permitido. Ele foi autuado em flagrante por duplo homicídio doloso e três lesões gravíssimas.


João Victor foi detido em flagrante na noite deste domingo,quando dirigia o veículo Fusion de placas NMN 3336, em alta velocidade, pela Rosa e Silva quando colidiu com o Toyota Rav4 de placas OEZ 4943, ocupado por uma família. A mãe, a servidora do Poder Judiciário Maria Emília Guimarães, de 39 anos, e a babá Roseana Maria de Brito Souza, de 23 anos, natural de Aliança, na Mata Norte, e que estava grávida, não resistiram aos ferimentos causados pelo acidente.
 
A menina Marcela Guimarães Motta Silveira, de sete anos, sofreu traumatismo craniano e está internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, no Recife. Os primeiros cuidados prestados pelos médicos foram para equilibrar os sinais vitais da garota e, então, submetê-la a uma cirurgia. 

O menino, Miguel Neto, de quatro anos e o pai estão internados no Hospital Santa Joana, no bairro das Graças, também no Recife. A criança sofreu traumatismo craniano e tem estado de saúde considerado crítico. O pai, Miguel Filho, 46, sofreu traumatismo torácico e quebrou várias costelas e vértebras, mas não corre risco de morte.
 
Acidente - A colisão entre dois carros devastou uma família na noite de ontem, no bairro da Tamarineira, Zona Norte da capital pernambucana. Uma mãe e uma babá  - grávida - morreram e um pai e os dois filhos ficaram feridos depois de terem o carro arremessado contra um poste no cruzamento entre a Avenida Conselheiro Rosa e Silva e a Rua Padre Roma, área de intenso tráfego de veículos mesmo nos fins de semana. A violência do impacto entre os automóveis deixou algumas das vítimas presas às ferragens, de onde só foram retiradas com o trabalho dos socorristas e de policiais militares. A batida foi creditada a um motorista, segundo a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), em estado de embriaguez, sujeito a uma autuação por homicídio doloso (quando é identificada a intenção de matar).

O motorista apontado como responsável pela colisão foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em virtude de um sangramento na perna direita e, em seguida, à Central de Flagrantes da Polícia Civil. Ele foi submetido ao teste do bafômetro e, segundo informações repassadas pelo subinspetor da CTTU Giovani Pereira, apresentou índice de 1,03 de álcool no sangue - valor três vezes superior ao teto estabelecido para punição administrativa. Ainda de acordo com o guarda de trânsito responsável pelo registro da ocorrência, o motorista portava uma pulseira indicativa de uma festa, admitiu ter ingerido bebida alcoólica, mas se recusou a assinar o protocolo do exame de alcoolemia.

O taxista Francisco Messias disse ter ouvido de pelo menos duas pessoas o mesmo relato sobre como ocorreu a batida: o veículo Fusion seguia em velocidade superior a 100 km/h quando se chocou contra o carro ocupado pela família. “Quando saí do [Hospital] Santa Joana, um rapaz que socorreu as vítimas pediu uma corrida. Ele me contou: ‘Estava atrás dele [do Fusion]. O cara vinha correndo a mais de 100 km/h. Quando vi, foi a pancada. Brequei na hora. Ele jogou o carro longe, no poste’. Esse rapaz prestou socorro à mãe, ao filho e ao esposo”.

 

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