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09/02/2015 às 16h10m - Atualizado em 09/02/2015 às 16h20m

Último suspeito de executar médico Artur Eugênio morre em troca de tiros com a polícia

Flávio Braz de Souza, 32 anos, era apontado pela polícia como um criminoso de alta periculosidade

Flávio, conhecido como 'boca de lata', teria participação em vários homicídios realizados em Jaboatão e fugiu ao ter a prisão preventiva decretada

Flávio Braz de Souza, suspeito de ter executado o cirurgião torácico Artur Eugênio de Azevedo Pereira, foi preso na madrugada desta segunda-feira (09) em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife. O quinto e último suspeito de envolvimento no crime foi abordado pela polícia no sítio Engenho Mambo, onde ele estava escondido. Flávio teria reagido e, na trocado tiros com a polícia, foi atingido nas pernas e braços. Ele foi levado ao Hospital da Restauração, mas faleceu ao dar entrada na unidade de saúde.

De acordo com a polícia, Flávio, que é conhecido como ''boca de lata'', teria participação em vários homicídios realizados em Jaboatão e fugiu ao ter a prisão preventiva decretada. Segundo as investigações, o auxiliar de expedição teria atirado na vítima. O Disque Denúncia estava oferecendo a recompensa de R$ 10 mil por informações sobre o paradeiro do acusado. Corpo do suspeito foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML).

CASO ARTUR - O médico paraibano Artur Eugênio, 35 anos, foi encontrado morto com quatro marcas de tiro às margens da BR-101 Sul, na comunidade de Comporta, em Jaboatão dos Guararapes, por volta das 22h do dia 12 de maio. O carro dele estava sumido e foi encontrado apenas no dia seguinte, completamente queimado na Guabiraba, Zona Norte do Recife.

No mês de junho, o cirurgião Cláudio Amaro Gomes, 57 anos, e o filho, o bacharel em direito Cláudio Amaro Gomes Júnior, 32, foram presos suspeitos de envolvimento no crime. Cláudio Amaro e Artur Eugênio trabalhavam juntos no Hospital das Clínicas (HC) e a polícia suspeita que desavenças profissionais possam ter motivado o assassinato.

O comerciante Jailson Duarte Cesar, 29 anos, é acusado de ter intermediado a negociação entre executores e mandante do crime, mas não participou da execução, segundo as investigações. Lyferson Barbosa da Silva, 26, outro suspeito de executar o médico, foi preso no dia 11 de julho.

Pai e filho estão no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, e foram indiciados por sequestro, homicídio duplamente qualificado (sem chance de defesa e com promessa de pagamento), roubo e associação criminosa.


Do JC Online

Foto: Divulgação/ Polícia Civil de Pernambuco

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