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25/02/2015 às 05h04m - Atualizado em 25/02/2015 às 11h02m

Taxistas do Recife fazem carreata contra atuação de profissionais de outras cidades

Grupo seguiu até a Prefeitura, mas encontrou bloqueio na ponte Buarque de Macedo

Veículos tomaram conta da avenida Conde da Boa Vista, no sentido Centro, no fim da manhã

Um grupo de 120 taxistas realizou uma carreata entre a Zona Oeste e a área central do Recife, na manhã desta terça-feira (24). O objetivo foi protestar contra a entrada de táxis de outras cidades no território da Capital, o que é proibido. Após se concentrarem na avenida Beira-Rio, no bairro da Torre, o grupo partiu com destino ao Cais do Apolo, onde está situado edifício-sede da Prefeitura.

"O propósito não é excluir esses motoristas, mas sim arrumar uma forma de todos trabalharem em conjunto", explicou o presidente da Associação dos Profissionais de Táxi do Recife (Apcatre), Sandro Cavalcanti. Além disso, o alto custo da capacitação que será exigida, a partir de 30 de junho, para os taxistas também é um dos pontos de insatisfação.

Ao passar pela praça do Derby, o grupo parou no cruzamento com a avenida Agamenon Magalhães, causando congestionamento na via. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) montou bloqueios nas pontes do Limoeiro e Buarque de Macedo, com o objetivo de filtrar a quantidade de táxis que iriam até a sede da Prefeitura. Os profissionais pararam na ponte para reclamar da interdição. A CTTU informou também que os agentes de trânsito foram instruídos a multar os motoristas que parassem nas vias para protestar.

Pouco antes das 16h, os veículos já tinham se dispersado. Um grupo de representantes da categoria, porém, permaneceu em frente à Prefeitura, mas, de acordo com o órgão de trânsito, o Cais do Apolo e outras vias que foram cenário do protesto já tinham sido desobstruídas.

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) informou que 60 agentes fazem a fiscalização relativa aos táxis, realizando rondas diárias em todas as Regiões Político-administrativas (RPAs) da Cidade e "priorizando os locais com o maior número de denúncias". Sobre o curso, o órgão informou que a capacitação será feita em cumprimento à legislação e que os preços cobrados por quatro instituições credenciadas, "em torno de R$ 200", está sendo estabelecido de acordo com as necessidades de cada unidade de ensino.


Com informações da Folha de Pernambuco

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