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20/04/2017 às 00h34m - Atualizado em 20/04/2017 às 00h43m

João Pessoa: Polícia Civil prende quadrilha que vendia atestados médicos falsificados

Os crimes estariam sendo praticados por funcionário da prefeitura. Os atestados eram vendidos de acordo com o número de dias e da doença solicitada pelo comprador.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) de João Pessoa, conseguiu desarticular, na tarde desta quarta-feira (19), um grupo criminoso responsável pela comercialização de atestados médicos falsos em redes sociais. Os crimes estariam sendo praticados pelo funcionário da Prefeitura de João Pessoa, Wolgran Andrade Lima, 25 anos, e o representante comercial Everton Melquiades de Araújo, 26 anos, há pelo menos seis meses. Os atestados eram vendidos por valores entre R$ 30 e R$ 50, os preços variavam de acordo com o número de dias e da doença solicitada pelo comprador.

A atuação da quadrilha começou a ser investigada há aproximadamente 20 dias. “Durante os nossos levantamentos conseguimos identificar cinco suspeitos na cidade de João Pessoa. No primeiro momento concentramos a investigação no monitoramento de três pessoas e descobrimos que na manhã de hoje seria realizada a entrega de um atestado médico falso. Então, fomos até o local e prendemos Wolgran próximo a uma empresa de telemarketing que fica no bairro de Mangabeira. Com ele, além do atestado, também encontramos duas carteiras de estudantes com dados e fotos do pai e da noiva dele e que, de acordo com o próprio preso, foram confeccionadas de forma fraudulenta”, disse o delegado de Defraudações e Falsificações, Lucas Sá.

No inquérito policial Wolgran aparece como a pessoa responsável pela negociação dos atestados médicos. Ele também teria a função de conseguir “clientes” para a associação criminosa. Durante a prisão o funcionário público municipal revelou o nome de um representante comercial e a atuação dele no grupo. A informação foi checada e depois de confirmada Everton foi preso. De acordo com Wolgran, o amigo seria uma das pessoas que confeccionava os atestados médicos e preenchia com os dados solicitados pelos clientes. O outro suspeito já identificado pelos policiais da Delegacia de Defraudações e Falsificações é o responsável pela subtração das folhas de atestado em branco e pelo roubo dos carimbos dos médicos.

Agora as investigações da DDF seguem para localizar o paradeiro dos outros integrantes da associação criminosa já identificados. Wolgran Andrade de Lima e Everton Melquiades de Araújo vão responder pelos crimes de falsificação de documento particular, associação criminosa e falsidade ideológica. Os dois vão ser apresentados nesta quinta-feira (20) ao Juiz na audiência de custódia, até lá permanecem recolhidos na carceragem da Central de Polícia, no Geisel.

Com informações do PB Agora

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