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17/09/2016 às 11h33m

Tumulto em unidade da Funase em Abreu e Lima deixa cinco feridos

Segundo Funase, a confusão foi gerada por uma briga entre grupos rivais. O Batalhão de Choque e Corpo de Bombeiros foram acionados.

Rebelião no Case de Abreu e LIma deixou cinco jovens feridos
As informações são do G1 PE - Foto: Cacyone Gomes/ TV Globo

Um novo tumulto ocorreu na tarde desta sexta-feira (16) no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife. A confusão, causada por uma briga entre grupos rivais, deixou cinco adolescentes feridos.

Em nota, a fundação informou que os jovens não têm ferimentos graves e foram encaminhados a hospitais para curativos. Não houve mortes. O Batalhão de Choque foi acionado para controlar o tumulto. Móveis foram destruídos e colchões foram queimados. O Corpo de Bombeiros apagou as chamas.
O Case de Abreu e Lima tem capacidade para 98 jovens. A Funase afirmou não ter condições de informar a lotação atual, pois a unidade estaria passando por uma recontagem.

Exigências ao Governo

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca-PE) impôs ao Governo de Pernambuco, um prazo de 30 dias para elaborar um plano para conter a superlotação de adolescentes no Case de Abreu e Lima. O prazo começou a ser contado a partir do último dia 6, data em que a resolução foi publicada no Diário Oficial do Estado.

Na resolução, o Cedca considera a rebelião ocorrida no Case em 25 de julho deste ano, que resultou na morte de um adolescente e vários gravemente feridos. Embora a Funase não tenha revelado u número atual de internos da unidade, segundo um relatório publicado no final de 2015, o local, que tem capacidade de acomodar 98 internos, abrigava até então 285 adolescentes.

Casos recentes

No início deste mês, dois motins foram registrados na unidade da Funase em Timbaúba, Mata Norte de Pernambuco. Na noite do dia 7, os jovens promoveram uma rebelião, deixando colchões queimados e as instalações do prédio, prejudicadas. Não houve feridos. Dois dias depois, 12 internos conseguiram fugir, pulando o muro da unidade.

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