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23/09/2014 às 11h36m

Empresa que prove formaturas fecha as portas e deixa estudantes na mão

Há cinco anos no mercado, a W9! comunicou falência a estudantes e funcionários por e-mail na manhã desta segunda-feira (22)

 / Foto: Ricardo B. Labastier/JC Imagem

Centenas de estudantes universitários do Recife receberam um calote de uma empresa responsável por organizar festas de formatura. A W9!, há cinco anos no mercado, encerrou suas atividades na manhã desta segunda-feira (22) e comunicou a decisão aos representates da comissão de formatura de cada turma e aos seus funcionários por meio de um e-mail. Dezenas de estudantes se concentraram em frente ao escritório da empresa, na Rua Treze de Maio, nº 33, no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife, em busca de explicações. Até o momento, a empresa não foi encontrada.

De acordo com o vice-presidente da Associação das Empresas de Formatura do Estado de Pernambuco (Aefe-PE), Rogério Albuquerque, a empresa não estava incluída na associação. "A W9! tinha problema com o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e não apresentava a verdadeira idoneidade", destaca, lembrando que, atualmente, oito empresas integram a Aefe-PE. "Angelus Eventos, Cia de Formatura, Glamour Formaturas, Mega Eventus, Meta Formaturas, Mira Eventos, Mottas Formaturas e Nova Era."

O estudante Renato Neves, integrante da comissão de formatura do curso de Letras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), diz que a turma estava prestes a ter a Aula da Saudade. "Fomos pegos de surpresa. Nossos convites foram feitos por terceiros, mas o cerimonial e a iluminação eram por conta deles", conta. Renato afirma que a turma pagava a empresa R$ 1,8 mil mensalmente. "Começamos a pagar em junho de 2012 e terminanos no final de agosto deste ano."

O advogado Leandro Pereira, que acompanhava a movimentação em frente ao escritório, informa que a W9! cometeu um crime de estelionato e diz que os estudantes devem prestar queixa na Delegacia do Consumidor. "Será difícil reaver o dinheiro. Talvez a empresa não tenha como pagar. Se tiver bens, eles poderão ser penhorados para pagar a dívida", explica. Quanto aos funcionários, o advogado recomenda que entrem com uma ação na Justiça do Trabalho. "Para saber se eles terão direito ao Seguro Desemprego, é preciso saber se a empresa depositava o valor mensalmente."

"O último caso semelhante no Recife aconteceu há 15 anos e envolveu a empresa Formandos", afirma a tesoureira da Afepe, Isabela Santos.


Com informações do JC Online

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