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07/08/2017 às 11h06m - Atualizado em 07/08/2017 às 12h57m

Avô de criança morta em tiroteio teria trocado tiros com a Polícia

A criança morreu após ser baleada na cabeça na última sexta-feira (4), no bairro do Ibura na Zona Sul do Recife.

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Serão encaminhados para audiência de custodia os três homens suspeitos de participar da suposta troca de tiros que matou uma criança de dois anos na última sexta-feira (4), no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife . Na manhã deste domingo (6), o trio foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal do Recife (IML) para realizar exames de corpo de delito.

No IML os três suspeitos gravaram com a Rádio Jornal. Eles falaram sobre o ocorrido, confessaram que são envolvidos com o tráfico de drogas e com assaltos mas negaram que trocaram tiros com a Polícia.

Suspeitos negam tiroteio

Felipe Lopes de 21 anos , Edson Souza de Araújo também de 21 e Moisés Cabral da Silva de 18 estavam em via pública quando foram abordados pelos policiais que cumpriam mandados de prisão contra eles. Segundo os suspeitos, durante a abordagem vários tiros teriam sido disparados e um deles atingiu a criança que acabou não resistindo.

Na hora dos tiros Sthefany Vitoria da Silva estava com um tio na calçada da Rua Alto da Boa Esperança quando foi baleada na cabeça. Sthepany era neta da ex-esposa de Felipe Lopes um dos envolvidos no suposto tiroteio. Ele, que se diz avô de consideração da criança e que a chamava de neta, afirmou que no momento dos tiros não sabia que a menina havia sido baleada. “Eu estava no chão já atordoado. E só ouvi a gritaria depois”, disse.

O corpo de Sthefany foi sepultado no sábado (5), no cemitério de Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife sob forte comoção.

Protesto

Familiares, amigos e moradores do bairro realizaram um protesto contra a violência e pedindo justiça para o caso. A avó da criança Elisângela Maria da Silva diz que a comunidade está revoltada “A gente está pedindo justiça pelo absurdo que aconteceu. Jamais os policiais poderiam estar com arma na mão tendo crianças na rua. A comunidade está em choque”, relatou. Os familiares também confirmaram a relação de avô e neta entre Felipe Lopes e Sthefanye. A menina chamava o jovem de avô.

A Polícia Civil vai investigar de onde partiu o tiro que matou a menina e se foi das armas dos policiais militares ou dos suspeitos. O delegado Francisco Océlio da Terceira Delegacia de Homicídios (DHPP) está responsável pelo caso.

 

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