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07/11/2025 às 13h08m - Atualizado em 09/11/2025 às 13h09m

Operação da Polícia Federal investiga fraude milionária em financiamentos do Banco do Nordeste no Grande Recife

Empresas ligadas entre si usavam documentos falsos e máquinas adulteradas para conseguir empréstimos milionários e desviar recursos de fundo do BNB

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A Polícia Federal em Pernambuco deflagrou uma operação para apurar um esquema de fraude milionária em financiamentos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), administrado pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB). As informações só foram divulgadas pela corporação nesta quinta-feira (6).

A operação Papel Timbrado, conduzida pela Delegacia de Combate à Corrupção e Crimes Financeiros, investiga desvios de recursos públicos e lavagem de dinheiro envolvendo empresas e pessoas físicas. A corporação informou que os contratos analisados ultrapassam milhões de reais.

Segundo a PF, o grupo simulava operações de compra de máquinas flexográficas — um tipo de impressora que faz gravações em alto relevo — para obter financiamentos junto ao FNE.

Empresas formalmente distintas,mas controladas pelo mesmo grupo, usavam documentos falsos e máquinas adulteradas para conseguir empréstimos milionários. Com isso, os envolvidos teriam desviado e escondido dinheiro público.

Cerca de 30 policiais federais cumpriram sete mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Federal da Subseção Judiciária do Recife. As diligências ocorreram nas cidades de Recife, Olinda e Abreu e Lima.

Durante a ação, foram apreendidos veículos, documentos e mídias consideradas relevantes para o avanço das investigações, além de bens que seriam produto dos crimes investigados.

Os investigados poderão responder por fraude contra o sistema financeiro nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem ultrapassar 20 anos de prisão.

BNB junto às investigações

Em nota à imprensa, o Banco do Nordeste afirmou que a operação da PF, realizada no Grande Recife nesta quinta, "teve origem em uma comunicação formal feita pelo próprio Banco no ano de 2022, referente a duas operações contratadas em 2019".

"A instituição colabora de forma proativa e transparente com todas as autoridades públicas competentes, contribuindo para o pleno esclarecimento dos fatos", completou a instituição financeira.

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